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sábado, 10 de maio de 2014

Política e moda: A Gravata Vermelha de Aécio

Política e moda sempre foram como “amantes”, estão sempre unidos, mas escondidos.

São poucos, de ambos os mundos que assumem, mas é fato. Qualquer pessoa pode prestas atenção e perceber como um depende do outro.

Eu poderia escrever um post gigantesco descrevendo inúmeras situações, citando políticos, fatos, cores, estilos e texturas, mas hoje vou tentar me concentrar em um fato,que chegou a me confundir ontem à noite.

Ao mudar de canal, para assistir a entrevista com o já anunciado candidato a presidência da República Aécio Neves - PSDB, no “Canal Livre” da Band o primeiro fato que me chamou a atenção foi a sua gravata VERMELHA.

Gravata que praticamente alavancou em 2002, o então candidato a República Luís Inácio da Silva para o palácio da Alvorada.

Pessoas, da minha faixa etária (28 anos) para cima, se lembra de Lula desde sua luta nas “Diretas Já”, até as eleições de 2002, como um senhor barbado, (mal) vestido de vermelho, com um português de aterrorizar qualquer um.

Mas eis que em 2002 o Sr. Luis Inácio Lula da Silva, apareceu frente ao público com seu impecável terno Ricardo Almeida, barba feita e UMA GRAVATA VERMELHA.

Até a crise do PT, que teve início em 2005, com o escândalo do mensalão, Lula sempre que aparecia em público, vestia uma gravata vermelha. Era algo tão importante para a sua imagem pública, que com a crise, a gravata vermelha perdeu espaço para uma grande gama de cores, mas ontem, quem a vestiu foi o Aécio.

A primeira coisa que pensei foi se ele estava sem um (bom) assessor de imagem, depois o questionamento passou a ser mais profundo... Quer o futuro candidato se misturar com a imagem petista? Ou ele realmente tem um bom assessor de imagem, e a intenção era realmente essa, confundir?

Hoje pela manhã, conversando com minha mãe, ela me lembrou da bandeira do estado de Minas Gerais, que é branca e vermelha, com os dizeres em preto. Mas se Minas, supostamente, o pré-candidato já tem nas palmas das mãos, não seria melhor uma gravata verde, azul ou mesmo um amarelo mais escuro?

A escritora espanhola Patrycia Centeno, escreveu em seu livro “Política e Moda” (o qual não posso recomendar, pois ainda não li): “A moda é uma linguagem, e a política é comunicação”, assim que, na madrugada do domingo para a segunda, o Aécio conseguiu confundir a minha cabeça, usando uma linguagem diferente a sua suposta comunicação.

Será a gravata vermelha, os novos sapatinhos de Dorothy em o Mágico de Oz, que o impulsionará até um grande castelo cheio de poder, onde todos seus desejos podem se realizar? Inclusive se tornar humano e ganhar um coração?

Ou alguém me explica, ou eu continuo achando que ele deve apostar em outra gama de cores para as próximas aparições!

Candidato a Presidente da República Aécio Neves - PSDB, no “Canal Livre” da Band

Ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva

terça-feira, 22 de abril de 2014

Hassan Hajjaj

Hassan Hajjaj

Há alguns meses atrás navegando pela internet, conheci o trabalho deste artista, Hassan Hajjaj, e tive o prazer de via facebook trocar algumas palavras, na verdade, elogios da minha parte para com a sua arte.

Seu trabalho representa uma crítica a sociedade tanto ocidental quanto oriental, representada a traves de fotografia, moda e artes plásticas.

Nascido na cidade de Larache, Marrocos em 1961, se mudou para Londres muito jovem aonde teve contato com o hip-hop, reggae, e a vida noturna londrina, que o influenciou artisticamente junto com a sua herança do norte da África.

No final dos anos 80, ele começou a fotografar em estúdio os seus amigos, músicos, artistas e pessoas desconhecidas usando roupas desenhadas por ele.  Uma combinação de fotografia de moda contemporânea e pop art, fez com que seu trabalho chamasse atenção da mídia e público, impulsionando uma reflexão das influencias e tradição da interpretação das marcas e seus efeitos no capitalismo global.

Desde então, Hajjaj expôs suas obras em diversas galerias pelo mundo, e recebeu vários prêmios.

Aos 53 anos de idade, apresentou sua série chamada “Kesh Angels”, a qual chamou a minha atenção para o seu trabalho.

Segundo o artista, a idéia para essa série começou, quando ele tinha 20 e poucos anos e voltou para o seu país, Marrocos, para trabalhar como assistente de fotógrafo em uma revista de moda.

Ao chegar em Marrocos, o fotografo se sentiu frustrado, ao ver que sua terra natal era usada apenas como cenário para fotografias de moda ocidental, e isso o impulsionou a trabalhar seu país como tema principal em seu trabalho.

Nas fotos, as modelos (muitas amigas do artista e não profissionais), vestem a vestimenta tradicional do país, mas criada com tecidos modernos, e alguns com logos de marcas importantes, principalmente na cultura ocidental.

Seu cenário é composto com móveis feito pelo próprio artista a través de materiais reciclados. Motocicletas são usadas na maioria das fotos, pois segundo Hajjaj, o transito em Marrocos é muito complicado, e a motocicleta é usada pela maioria da população, fazendo parte da cultura atual do país.

As molduras de suas fotos foram criadas com objetos que ele achava no mercado, como latas de refrigerantes, peças de Lego, latas ou caixas de caldo de galinha,... a sua proposta era usar a repetição dos rótulos em um contexto humorístico, mas também para criar padrões repetitivos que evocasse os mosaicos de Marrocos e um contexto moderno.

Seu trabalho é mais uma prova de que arte, cultura, moda e política fazem parte de uma mesma teia, aonde juntas representam o comportamento social atual.


Logo a baixo coloco algumas imagens de seu trabalho, todas retiradas da internet.

Kesh Angels, 2010/1431, Edition of 7, Metallic Lambda Print on 3mm White Dibond, 39.8h x 54.17w in / 101h x 137.6w cm
M., 2010/1431, Metallic Lambda on 3 mm white Dibond, edition of 7, 52.36 x 36.85 in / 133 x 93.6 cm
Love Maroc, 2010/1431, Edition of 7, C-Type on Fuji Crystal, 39.98h x 52.28 in / 99h x 132.8w cm

Ilham, 2000 - 2007, Edition of 7, Digital C -Print, 36.8h x 51.8w in / 93.5h x 131.6w cm


Hamid and Peace (Lovers), 2000/1421, Giclee Print with Acrylic Painted Tire Frame, 24h x 18w in / 61h x 45.7w cm

LV  Posse, 2010/1431, Edition of 5, C-Type Print mounted to Dibond with Subframe, 39h x 53w in / 99.1h x 134.6w cm
Hamid's Back, 2006, C-Print on Paper, edition of 7, 53.5 x 41. 33 inches /135.9 x 105 cm
Dotted Peace, 2000, C-Print on Paper, edition of 7, 53.5 x 41.33 in / 135.9 x 105 cm
Hassan Hajjaj 'Kesh Angels Installation View

Feet Ball, 2006, C-print on Paper, edition of 10, 33.07 x 42.9 in / 84 x 109 cm








segunda-feira, 21 de abril de 2014

Vogue Online Shopping Night



Pasmem com essa notícia!  VogueOnline Shopping Night, ou seja, Noite de Compras Online da Vogue Austrália!!

Nunca participei de nenhuma, mas segundo a página oficial do evento no facebook, eles o descrevem como um evento exclusivo, por ser apenas por uma noite.

O evento acontece no dia 30 de abril, das 24:00 às 12:00 (horário da Austrália), ou seja, das 13:00 às 01:00 no Brasil, segundo o site Hora Certa, mas se estiver errado me corrijam please.

Durante essas horas, segundo a organização do evento, você poderá comprar as suas marcar favoritas, com descontos exclusivos.

Independente de comprar ou não, acho interessante participar deste evento, e ver por algumas horas, como irá funcionar esse “Black Friday fora de época by Vogue”, além da imensa curiosidade de saber a respeito desses descontos e marcas ;)

Você também pode obter mais informações no site do evento clicando aqui.


Agora é só anotar na agenda, e esperar para ver! Que os seres de luz cuidem dos cartões de crédito nesse dia!!!

KENZO - MARCA E CRIADOR


Kenzo Takada

Kenzo Takada nasceu na cidade de Himeji - Japão, no ano de 1939 e estudou na escola de moda Bunka em Tókio. Começou sua vida profissional realizando trabalhos de moda para uma grande loja da capital nipônica.

O estilista lembra desta etapa da sua vida como uma época muito dura e difícil, já que sua família se opunha a sua decisão de se dedicar ao desenho de moda por estar mal visto que um homem estudasse costura.
A meados dos anos sessenta, se mudou a Paris, aonde começou criando desenhos alguns estilistas e para grandes lojas. Cinco anos depois da sua chegada, abriu sua própria boutique chamada “Jungle Jap”, na famosa galeria Vivienne em París.
Suas criações tiveram exito instantâneo e ganharão a capa da revista ELLE.
Etiqueta Jungle Jap
Criou sua primeira coleção com base em algodão japonês e cores vivas. Desde então, impôs seu célebre estilo “camponês sofisticado” , com grandes doses de refinamento e imaginação. Ali começou a “prémiere” do seu império conhecido no mundo inteiro.
Em 1970 já tinha aberto a primeira boutique em Paris, aonde exibia uma coleção com roupas folclóricas, colorida e muito pouco convencional. Com este estilo, conquistou a juventude, já que em suas roupas era possível encontrar uma maneira de se expressar e de ter atitude.

Kenzo soube combinar o simples e tradicional corte do quimono, com origem em seu país, com elementos típicos da América Latina, Oriente e Escandinávia.
Depois de triunfar na capital francesa, em 1976 foi reconhecido em seu país, recebendo o prêmio dos editores de moda do “Club of Japan”.
Em 1983 começou a desenhar roupas para homens e abriu sua primeira loja masculina na Avenida Madison em Nova York.

No dia 19 de novembro de 1984, recebeu das mãos do Ministro de Cultural francês o título de Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras, tendo alcançado sua fama igualmente tanto em seu país natal como em seu país adotivo.
Considerado pelo estilista o desfile mais emocionante de sua carreira, em 1990 mostrou mais de 400 modelos em um castelo japonês para cerca de 20.000 pessoas.
A principal característica do estilo Kenzo, é a mistura de cores intensas e estampas, formas assimétricas, e sobretudo desenhos de grandes dimensões florais. O estilista tem a sua preferencia por tons vivos, fortes, alegre e sobretudo a gama dos verdes, amarelos e azuis.


“Como faz falta a cor na vida, eu coloco em meus vestidos” conta o estilita.

Sua irrupção na moda parisiana marcou um quebre, pois naquele tempo o que imperava no mundo da moda era o corte clássico, e Kenzo chegou com um estilo marcado pela fantasia e a liberdade de formas e cores.

Como amante da natureza, soube plasmar a beleza de enormes flores em suas roupas ( o que o caracteriza ), com cores explosivas e muito trabalho de criatividade ganhou um importante lugar na indústria da moda.
O poderoso grupo francês LVMH ( Louis Vuitton y Moët Hennessy), que é o maior conglomerado de fabricantes de bens de luxo do mundo, adquiriu a marca Kenzo em 1993.

      Fazem parte deste grupo Louis Vuitton, Dior, Zenith, Veuve Clicquot entre outras marcas de luxo prestigiosas tanto na indústria vinícola, relojoalheria e da moda.
      Em 1999, pouco antes de fazer 60 anos de idade, o estilista de despediu das passarelas, e em 2003 o italiano Antonio Marras assumiu o comando da direção criativa da marca Kenzo.

Inicialmente, Antonio Marras se converte no diretor artístico da linha KENZO Women, dando uma nova vida a marca, mantendo suas origens e lançando a renovação do conceito.

Em setembro de 2008, é nomeado chefe de direção artística de todas linhas da marca KENZO, e gestiona a partir de então as linhas prêt-à-porter feminina e masculina, acessórios, assim como as linhas KENZO Maison e KENZO Kids.

Antonio Marras desenvolve para KENZO um mundo rico, poético e feito de uma diversidade de influencias e fusão entre a moda e outras formas de arte. Inspirado nas artesanias, objetos simbólicos e culturais inventa uma linguagem contemporânea, criaando roupas que contam histórias para as mulheres que amam a liberdade e autenticidade e buscam a originalidade.

O estilo Kenzo somou a arte em suas criações, tendo-a como inspiração junto com a influência de distintas culturas (sobretudo com a fusão entre tradição oriental e sofisticação francesa) para criar um estilo cosmopolita e atemporal.

Outra peculiaridade de suas peças, tem sido as formas assimétricas, tendo como objetivo buscar de forma intensa “criar formas não estruturadas”.

Mesmo depois de se aposentar em 1999, reapareceu em 2005 como design de interiores, apresentando “Gokan Kobo”, uma linha de roupa de cama, objetos de decoração e móveis.

Em relação a linha de perfumes KENZO, desde 1988 os lançamentos foram de quase um por ano (Kenzo Homme, Parfum dété, Kashaya, Leau, Jungle…) sendo na sua maioria sucesso internacional.


No mês de julho de 2011, depois da saída de Antonio Marras da direção criativa, o grupo LVMH contratou os estilistas Humberto León e Carol Lim para dar continuidade ao espírito da marca.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Tendência e Moda – Como funcionam


Segundo o dicionário Michaelis:
tendência
ten.dên.cia
sf (lat tendentia) 1 Disposição natural e instintiva; pendor, propensão, inclinação, vocação. 2 Psicol Forma espontânea da atividade. 3 Força que determina o movimento de um objeto. 4 Disposição do temperamento, do modo de ser, psíquico ou fisiológico. 5 Meteor Índice da pressão atmosférica, válido para três horas subsequentes à observação. T. disgenética, Sociol: mudança que implica deterioração das qualidades hereditárias de uma população. T. eugênica, Sociol: mudança, para melhor, das qualidades hereditárias de uma população. T. suburbana, Sociol: fuga da população das grandes cidades, das áreas congestionadas, para formar, nas adjacências, comunidades menores.

moda
mo.da
sf (fr mode) 1 Uso corrente. 2 Forma atual do vestuário. 3 Fantasia, gosto ou maneira como cada um faz as coisas. 4 Cantiga, ária, modinha. 5 Estat O valor mais frequente numa série de observações. 6 Sociol Variações contínuas de pouca duração que ocorrem na forma de certos elementos culturais (indumentária, habitação, fala, recreação etc.). sf pl Artigos de vestuário para senhoras e crianças. Antôn: antimoda.


Como eu expliquei anteriormente o que é Macrotendência, agora vamos a segunda parte, a tendência :)

As tendências são resultados de análises, estudos e pesquisas realizados a partir de das macrotendências, ou seja, de fenômenos e acontecimentos mundiais.

Se referindo ao mundo da moda, é a segunda parte do processo para entender os aspectos mundiais, e transformá-los em indumentária, levá-los as passarelas, vitrines e ruas.

Ela serve como sinal que aponta o futuro, os próximos acontecimentos para um determinado espaço de tempo, sendo ele curto, médio ou longo, que interferirá direta ou indiretamente no estilo de vida, consumo e comportamento da sociedade, e claro, em diversos setores econômicos.

Fazendo uma referencia específica ao mundo da moda, quando as tendências são lançadas, os estilistas, designs, diretores criativos, mídia, … apostam nas que eles mais acreditam, ou que possam fazer parte da imagem de marca de cada um.

Grande influenciadora das tendências de moda, que não poderíamos deixar de citar, é a indústria têxtil, que pasmem (para quem não sabe), elas influenciam MUITO nas coleções de TODAS as marcas....grandes, pequenas, gigantes...

A partir das pesquisas de macrotendências, tendências e matéria prima, elas criam os tecidos, decidem as cores, estampas, texturas, estilos, etc, apresentam nas feiras têxteis mundo a fora, que são frequentadas pelos estilistas, designers, diretores criativos e cia. Nelas eles escolhem os tecidos, e “Voilà” as tendências estão a um ponto de virarem moda.

Mas calma, nem todas as tendências viram moda, pois após a "peneirada" da indústria têxtil, estilistas e cia, vem a vez dos formadores de opinião, sendo eles pessoas da mídia, blogueiras, jornalistas, escritores, …. que as levam ao público, que decide se aquilo vai virar moda, ou não.

Ou seja, a moda é aquilo que as pessoas já estão usando, já está nas ruas, vitrines, guarda-roupas. Quando nasce uma moda, morre uma tendência.

Deu para entender??? Qualquer dúvida, só perguntar!

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Macrotendências


Hey people;

Aqui no Rio de Janeiro está uma chuva desde de madrugada, e embora eu tenha que organizar um milhão de coisas para uma produção amanhã (nem me apresentei; sou produtora de moda) achei digno da minha pessoa fazer um café fresquinho e escrever.

Com todas essas semanas de moda acabando, pensei em escrever sobre as tendências de inverno que estão golpeando as nossas portas, mas então, achei melhor antes de tudo, escrever sobre as macrotendências, até que achei ainda mais digno eu explicar a diferença entre Macrotendência, tendência e moda! Assim, quem ainda não sabe, aprende (eu farei o possível para ensinar hehehe) e nas próximas já sabem analisar e entender melhor do que eu e o mundo estamos falando.

Vamos lá;

A primeira a “acontecer” seria a Macrotêndencia”, que está muito além do modismo, da saia, calça, blusa, vestido,... Ela é formada a partir de sinais do mundo, mais além de primavera – verão ou outono – inverno.

Política e economia são seus principais indicadores, eles revelam o comportamento da sociedade em um futuro próximo. É o olhar externo do mundo, sem influencia de gostos, estilos, sentimentalismos ou nacionalismos. Não se baseia em um entorno específico, cidade, bairro, país, e sim no mundo.

Uma das principais agencia de pesquisa de tendência, e que eu particularmente sigo, é a WGSN, considerada o maior portal de conteúdo para pesquisa online sobre tendências e notícias sendo elas de moda, estilo e comportamento. Trabalhando desde as primeiras aparições das tendências até o momento em que se transformou em produto.

Embora seja a menos conhecida entre os leigos, as macrotendências são sem sombra de dúvidas a mais importante para a indústria criativa.

domingo, 13 de abril de 2014

Personalidades da Moda: Anna Wintour

Anna Wintour - Editora da Revista Vogue Americana

Anna Wintour de pai inglês e mãe norte-americana, nasceu no dia 3 de novembro de 1949 em Londres – Inglaterra, e ocupa o posto de editora da Vogue americana desde 1988.

“Acredito que meu pai foi quem decidiu que eu deveria trabalhar com moda. Não me lembro  que formulário devia preencher, talvez tenha sido uma espécie de admissão. A baixo dizia “objetivos profissionais” e quando vi disse: “O que faço? O qe escrevo?” E ele disse: “Bom, escreve que quer ser editora da Vogue, claro” Assim foi, assim foi decidido.”

Na sua adolescência, começou a se interessar por moda, e aconselhava seu pai, que era editor do jornal Evening Standad nas publicações para atrair o público jovem britânico em meados dos anos 60.

Iniciou sua carreira de jornalista na revista Home & Garden, e logo em seguida foi para a Vogue britânica que a levou para sua edição principal na Vogue americana em Nova York.

“Eu lia a Vogue britânica quando tinha 14, 15 anos. Minha avó americana costumava me enviar a revista Seventeen. Era um momento muito importante todos os meses na minha juventude.”

É conhecida dentro da indústria editorial, principalmente no âmbito da moda, pelo seu sucesso, principalmente em mudar uma revista e em seguida toda a estrutura editorial desde meio. Foi ela quem começou a colocar celebridades nas revistas de moda, o que hoje é feito por todas revistas mundo a fora.

“Anna viu o potencial das celebridades para isso muito antes dos outros. E mesmo que eu odiasse, devo adimitir que tinha razão. Você não pode ficar para trás, deve seguir em frente. Ela fez assim, e a revista tem muito exito graças a isso.” Grace Coddington – diretora criativa da revista Vogue americana.

Hoje é conhecida pelo apelido “Papa da moda”, devido ao seu ótimo olhar para as tendencias da moda, e seu papel que decide o que vai estar na moda em todo mundo, além de apoiar jovens estilistas, como Thakoon Panichgul.

Outro apelido que a editora leva, é de “Nuclear Wintour” devido a sua fria personalidade, e sua maneira de tratar as pessoas.

“Acredito que, em geral, vejo que as pessoas temem a moda, e que, devido a que isso as assustam, ou as fazem sentir inseguras, a rejeitam” diz Anna Wintour

Anna é quem, praticamente, decide o que todos vão vestir, o que casa estilista mostrará em seu desfile, a nova tendencia. O mundo da moda a respeita, escuta e teme.

Sentada sempre na primeira fileira dos desfiles mais importantes, está sempre de óculos escuros, mesmo que em lugares fechados.

O livro “O Diabo Veste Prada”, foi escrito por uma de suas ex assistentes, Lauren Weisberger, que se inspirou na vida real da editora. O livro virou filme com o mesmo nome e o papel da temida editora foi protagonizado por Meryl Streep.

“A moda não se trata de olhar para trás. Se trata de sempre olhar para frente.” Anna Wintour